As lojas e as escolas reabriram, com os quenianos a retomarem a vida normal, apesar do apelo da oposição para se juntarem aos protestos antigovernamentais, depois de anteriores manifestações terem provocado encerramentos generalizados e confrontos mortais.

Os ministérios do Interior e da Educação afirmam que serão adoptadas medidas de segurança adequadas para garantir a segurança dos estudantes.

A zona comercial de Nairobi, que esteve em grande parte encerrada na quarta-feira, também retomou a atividade, com a reabertura das lojas e a ida dos funcionários para o trabalho.

O governo tinha ordenado o encerramento das escolas em Nairobi, Mombaça e Kisumu devido aos protestos de rua sobre o elevado custo de vida.

O líder da oposição, Raila Odinga, anunciou que os protestos prosseguirão como planeado.

É a terceira vez este mês que Odinga organiza manifestações de massas contra um governo que diz ser ilegítimo e responsável pela crise do custo de vida.

O governo, por sua vez, acusou a oposição de fazer descarrilar os esforços para melhorar a economia, com o Presidente William Ruto a instar a polícia a tomar medidas firmes contra “criminosos, gangues e anarquistas e todas as pessoas que querem causar o caos”. Odinga cancelou as anteriores manifestações anti-governamentais depois de Ruto ter concordado em dialogar, mas as conversações fracassaram.