As autoridades portuguesas tomaram “medidas de monitorização” sobre os 106 peregrinos angolanos e cabo-verdianos que foram dados como desaparecidos pela organização da Jornada Mundial da Juventude.

Este grupo composto por 106 peregrinos de nacionalidade cabo-verdiana e angolana estava “devidamente inscrito” na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e entrou “regularmente e por via aérea em território nacional”, destacou o Sistema de Segurança Interna, em comunicado.

No entanto, estes peregrinos não realizaram o ‘check-in’ na diocese de Leiria-Fátima, conforme estava previsto, acrescentou.

Segundo a nota, pelo facto de os cidadãos terem entrado em Portugal “de forma legal e com visto válido no espaço Schengen” não é considerado “para efeitos legais, que o grupo esteja desaparecido”.

Contudo, A Igreja Católica angolana, através do bispo de Cabinda, Dom Belmiro Tchissenguete, desmentiu hoje, através das suas redes sociais, a notícia veiculada pela LUSA  e retomada por alguns órgãos de comunicação social angolanos, dando conta do sumiço de 106 peregrinos acolhidos na diocese de Fátima, em Portugal, idos de Angola e Cabo Verde para participar das Jornadas Mundial da Juventude, em Portugal.

O prelado católico, que também responde pela pastoral Juvenil da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), começou por reprovar a notícia, afirmando que “um jornalismo sério não vive de sensacionalismo, mas busca o contraditório.”