Anda um frenesim no MPLA nas apostas de quem será o novo candidato a Presidente da República, que eles assumem que será o novo Presidente da República. Os nomes circulam à velocidade da luz: Manuel Homem, Adão de Almeida, Mara Quiosa, Higino Carneiro, Nandó, etc. Nenhum deles tem hipóteses sérias de ganhar, mas o partido diverte-se a apostar.
O que o partido deveria encontrar primeiro, era um perfil adequado à transformação que o país precisa e não um “mais do mesmo”.
O perfil ideal de um candidato a Presidente da República de Angola deve conjugar autoridade e firmeza com uma visão estratégica clara para o futuro do país. Trata-se de alguém que inspire respeito, capaz de tomar decisões difíceis com determinação e imparcialidade, sem ceder a pressões externas ou internas. Um líder com profundo conhecimento das dinâmicas políticas, sociais e económicas do país, que compreenda as necessidades da população e saiba equilibrar crescimento económico com justiça social. Além disso, deve ter uma conduta ética irrepreensível, promovendo transparência e combate à corrupção como pilares fundamentais da sua governação.
Ao mesmo tempo, este candidato precisa ter coragem e habilidade para impulsionar reformas estruturais essenciais à modernização e diversificação da economia angolana. Com visão progressista e capacidade de diálogo, deve saber envolver diferentes sectores da sociedade no processo de transformação, garantindo que o desenvolvimento seja inclusivo e sustentável. Um líder que aposte na educação, saúde e inovação como ferramentas para construir um futuro próspero e reduzir desigualdades. Em última instância, deve ser uma figura de união nacional, capaz de fortalecer a identidade e soberania do país perante desafios globais.