A Dinamarca está a ver a sua economia ser afetada positivamente pela Novo Nordisk, responsável pelos “remédios do momento”, que são usados para diabetes e perda de peso.
O valor de mercado da fabricante do Ozempic e do Wegovy acaba de chegar aos 419 biliões de dólares, ultrapassando nada menos que o PIB da Dinamarca, o país de origem da empresa.
Graças às vendas massivas dos medicamentos ao redor do mundo, a moeda local passou por uma valorização em relação ao euro.
Isso fez com que o banco central dinamarquês baixasse as taxas de juros, indo na contramão do movimento mais recente do Banco Central Europeu.
Para um país com apenas 5 milhões de habitantes, ter uma empresa nacional desempenhando um papel tão desproporcional na economia pode ser arriscado. Por exemplo, a Finlândia, que foi dominada pela Nokia e viu um aumento de 55% no PIB entre 1995 e 2007, teve uma década de estagnação e queda na renda per capita depois do declínio da companhia.
A Novo Nordisk, agora, é a segunda empresa pública mais valiosa da Europa, ficando atrás apenas do conglomerado de luxo LVMH, de propriedade do Bernard Arnault — um dos homens mais ricos do mundo.