Autor: Públio Cornélio
A China entra disfarçada e quer absorver todos os recursos dos países para alimentar a sua gula indisfarçável. Os EUA prometem e não cumprem, andam ao sabor das opiniões públicas voláteis e do louco da moda em cada tempo. No final, também só querem explorar.
Na RDC estamos a assistir ao desmembramento do país a contento dessas potências. No resto de África tentam o mesmo.
E em Angola?
Em Angola o tempo é duma política externa soberana e virada para o fortalecimento da unidade africana. Palavras sempre ocas no passado, mas de cuja concretização depende o futuro do continente. Há que inverter o esquema da predação chinesa e americana e fazê-los apoiar as economias e os povos africanos ou mandá-los embora. O continente não pode continuar a ser o palco do constante saque.
Agora que o Presidente da República desistiu da política doméstica angolana, espera-se que tente dar um novo caminho ao continente. É ouvido nas várias capitais africanas, cultiva uma imagem internacional, pois que a utilize para o bem do continente.