É uma das construtoras que está a dar mais nas vistas nesta fase de grandes empreendimentos em Angola. A Mota-Engil, um grupo empresarial português, que desenvolve uma atividade em Angola praticamente desde a sua fundação em 1946, acabou de assinar três novos contratos num valor aproximado de 875 milhões de euros.
De acordo com o comunicado disponibilizado pela empresa, a construtora liderada por Carlos Mota Santos, através da Mota-Engil Engenharia e Construção África, assinou um contrato para a construção da marginal da Corimba, para a construção de duas mil casas sociais, a construção de quatro nós rodoviários e a construção do Corredor de Cambanda. Este contrato terá a duração de três anos e tem um valor inicial de cerca de 615 milhões de euros.
A construtora realizou também um contrato para uma empreitada de reabilitação das infraestruturas gerais da urbanização Nova Vida, no município do Kilamba Kiaxi em Luanda. Neste caso, a duração do contrato é de dois anos e o valor inicial ronda os 209 milhões de euros.
Por último, o grupo empresarial português vai também ser responsável pela construção do posto fronteiriço do Luvo, na fronteira com a República Democrática do Congo. A obra tem uma duração prevista de 20 meses e um valor aproximado de 52,3 milhões de euros.
Refira-se que a Mota-Engil tem deixado recentemente uma forte “pegada” nas várias empreitadas do país. Por exemplo, a empresa participou na construção da Barragem de Laúca, a maior barragem hidroeléctrica de Angola, com uma capacidade de 2.070 MW. Também foi responsável pela construção de um troço de 40 quilómetros da autoestrada que liga Luanda ao aeroporto internacional. E foi também a construtora contratada para ampliar e modernizar o terminal de contentores do Porto de Luanda.