A Somalilândia, uma região autónoma dentro da Somália, estará muito mais perto de ser reconhecida pelos Estados Unidos como o mais novo país do mundo quando Donald Trump regressar à Casa Branca em janeiro.

O apoio à região tem crescido fortemente entre os líderes republicanos da política EUA-África no Capitólio e os prováveis conselheiros africanos do próximo governo de Trump. Muitas dessas personalidades estão a encorajar Trump a reconhecer a Somalilândia, “mesmo que não fosse no primeiro dia”.

O reconhecimento da Somalilândia poderia permitir que os serviços secretos norte-americanos criassem operações a longo prazo para monitorizar o movimento de armas na região volátil e as actividades da China, que tem uma base militar no vizinho Djibuti.

No mês passado, o território realizou a sua sexta eleição bem-sucedida desde que recuperou a independência da Somália em 1991. Peter Pham, um antigo conselheiro de África no primeiro mandato de Trump, disse que o processo democrático da Somalilândia “demonstrou a sua atratividade como parceiro dos Estados Unidos e de outros países”.