A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (SONANGOL) recebeu aprovação do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) para gerir o Estádio da Cidadela durante 30 anos, marcando o início de uma nova fase para a histórica infraestrutura. Contudo, os detalhes financeiros e contratuais permanecem sob sigilo, alimentando curiosidade e debate na esfera desportiva.
Rui Falcão, ministro da Juventude e Desportos, assegura que o processo está concluído, elogiando a capacidade da SONANGOL para transformar o recinto num espaço moderno e multifuncional. A empresa, que também é proprietária do Petro de Luanda, demonstra mais uma vez o seu peso no panorama desportivo angolano, assumindo a responsabilidade de revitalizar uma infraestrutura emblemática.
Apesar da promessa de modernização, a ausência de transparência levanta questões entre especialistas e agentes desportivos. Federações e empresas instaladas no local afirmam não ter recebido instruções oficiais, enquanto se aguardam garantias sobre os postos de trabalho dos atuais funcionários do complexo.
A par das críticas, a SONANGOL tem a oportunidade de demonstrar que pode equilibrar interesses desportivos e empresariais, reforçando o seu papel como motor de desenvolvimento além do sector energético. A requalificação da Cidadela pode marcar um novo capítulo no desporto angolano, mas a chave para o sucesso será um diálogo mais inclusivo e transparente.
