O crescimento económico na África Subsariana abrandará para 3,8% em 2025, contra 4% no ano passado, afirmou o Fundo Monetário Internacional, que prevê uma retoma do crescimento para 4,2% no próximo ano.

As previsões para o crescimento global foram reduzidas desde janeiro, reflectindo as novas tarifas aduaneiras dos EUA e um ambiente comercial altamente imprevisível.

Este ano, prevê-se que o Senegal, a Etiópia e a Costa do Marfim registem os valores de crescimento mais elevados do continente. Entretanto, os exportadores de petróleo de África registarão uma média de 2,7%, com a Nigéria no topo da lista, com 3%. A economia da Guiné Equatorial deverá registar uma contração de 4,2%. O FMI reviu em baixa o crescimento projetado para a Nigéria em 0,2 pontos percentuais, devido à descida dos preços do petróleo, impulsionada por projeções de procura menos otimistas devido ao abrandamento previsto. Prevê-se que a África do Sul, a economia mais industrializada do continente, registe um crescimento de 1% este ano.

A agitação política e os conflitos continuam a ser um risco “pronunciado” para estas projeções de crescimento, afirmou o FMI. O FMI salientou também que “o aumento dos preços dos alimentos e da energia teve um impacto grave nas nações vulneráveis com espaço fiscal limitado”.