Uma equipe do FMI, liderada por Mika Saito, visitou Luanda entre 6 e 12 de maio para conduzir a avaliação pós-financiamento de Angola em 2025.

Em 2024, o país teve uma recuperação económica robusta, impulsionada pelo aumento da produção de petróleo e pela retomada do setor não petrolífero, com o PIB real crescendo 4,4%, acima das previsões.

Contudo, a inflação continua elevada e as perspectivas económicas pioraram devido à queda dos preços do petróleo e às condições mais restritas de financiamento externo.

Assim, a projeção de crescimento para 2025 foi revista para baixo, de 3% para 2,4%.

Esta revisão também representa riscos para o desempenho fiscal, isto é, provavlemnete vai haver falta de dinheiro.

Face a isto, embora com muitos elogios à equipa económica angolana, o FMI abre a porta a novo auxílio financeiro.

O certo é que apesar de se ter saído da crise em que a política económica absurda de José Eduardo dos Santos lançou o país em 2014, e que muitos desejam que volte, o país não conseguiu atingir um patamar de crescimento sustentado.

A corrupção continua, a dependência do petróleo também. A economia permanece frágil. Houve a coragem dos discursos, não houve a coragem das acções, e , por isso, aí está de novo o FMI.