Angola e Estados Unidos estão a desenvolver laços de cooperação bem visíveis e propalados nos mais diversos círculos da sociedade angolana. Aparentemente, a questão do sector agrícola vai ganhando espaço como uma das soluções principais para que a diversificação económica se concretize.

O ministro da Agricultura e Florestas de Angola, António Francisco de Assis e a secretária-adjunta do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, Xochitl Torres Smail, reuniram-se na capital angolana, e acertaram vários pontos na estratégia a seguir na agricultura, tais como segurança alimentar, alterações climáticas e produção sustentável, concessão de acesso ao mercado para os animais vivos e genética dos EUA, novas tecnologias e biotecnologia e ainda o programa americano de apoio à disponibilidade de merenda escolar.

Sobre este último aspeto, a secretária-adjunta, garantiu que os EUA irão disponibilizar merenda escolar aos estudantes angolanos. “Esse projeto de merenda escolar, grande parte dos alimentos será proveniente dos Estados Unidos e a outra parte será adquirida no mercado local”, assegurou a representante estadunidense numa conferência de imprensa.

Por sua vez, o ministro angolano, enalteceu a grandeza dos Estados Unidos no sector agrícola e a importância que esta cooperação pode ter para Angola, sobretudo na experiência e aprendizagem que o país pode recolher com os norte americanos. “No mundo, não há ninguém que produza a nível da agricultura igual os Estados Unidos. E eu também referi-me aqui, somos muito pequenininhos, mas por estarmos ao lado de um grande, sonhamos também ser grandes. Eles têm bastantes campos onde nós podemos, digamos, aprender, colher experiência, treinarmo-nos para estas atividades de agricultura”, comentou António Francisco de Assis.

A agricultura é fundamental para o país, pois pode ser um dos pilares da diversificação económica, a base para o desenvolvimento, para o crescimento sustentável, a segurança alimentar e contribuir para a redução da pobreza.