Quem circula pela capital angolana, apercebe-se facilmente que na maioria dos cruzamentos, os semáforos não funcionam, e o que acontece, é que muitas vezes, em vez de ajudarem, só atrapalham o trânsito.

Dos 138 cruzamentos com semáforos instalados na cidade, apenas 13 estão a funcionar, causando muitos constrangimentos aos motoristas e pedestres. O diretor provincial de Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana da província de Luanda, Sérgio de Assunção Sachicuata, explica que 125 dos semáforos estão fora de serviço devido a atos de vandalismo, incluindo danos em cabos de fibra óptica, baterias e outros elementos do sistema.

Existe um plano de reestruturação da rede semafórica, com o governo provincial a realizar um levantamento técnico para avaliar a situação atual dos equipamentos. A empresa nacional Ngasakidila fará intervenções pontuais nos casos em que for possível. No entanto, a substituição dos semáforos está descartada por falta de verbas, e o governo provincial optou pela reabilitação dos semáforos existentes.

Anteriormente, a gestão dos semáforos esteve sob a responsabilidade de empresas como a brasileira Odebrecht e a sérvia Vlatacom. Contudo, a Vlatacom deixou de assumir a responsabilidade devido a uma dívida de 13 milhões de dólares por parte do Ministério do Interior, que anteriormente supervisionava os equipamentos.

Atualmente, a gestão dos semáforos foi transferida para o Governo Provincial de Luanda. Os semáforos desempenham um papel importante na gestão do tráfego, garantindo a fluidez e a segurança de motoristas e pedestres. Todavia, esta inoperância dos semáforos tem sido uma preocupação constante para os moradores de Luanda, que criticam a má gestão do Governo Provincial de Luanda e pedem urgentemente a resolução do problema.

Alguns taxistas sugerem que a gestão dos semáforos seja transferida para uma empresa, nacional ou estrangeira, para se resolver com urgência este problema. Uma coisa parece evidente. O Governo Provincial não está a dar conta do recado!