Há 50 anos, quinze países da África Ocidental concordaram em estabelecer a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). A primeira liderança foi entregue ao ex-presidente da Libéria, William Tubman.
Graças ao trabalho profundo e ao apelo à unidade do presidente do Togo, Gnassingbé Eyadéma, e do ex-líder nigeriano Yakubu Gowon, a união entrou em vigor na África Ocidental.
Ambos percorreram a região, levando à assinatura do tratado da CEDEAO em 1975, em Lagos, por 15 nações. O tratado de Lagos tinha como objetivo permitir a livre circulação de bens e pessoas na região. Foi em 1990 que foi abolida a utilização de cartões de identificação pessoal na passagem das fronteiras.
Apesar de todas as conquistas, o caminho não tem sido fácil.
O bloco de três nações formado por Mali, Burquina Faso e Níger anunciou no ano passado que iria deixar o bloco regional. Em seguida, criaram a sua própria parceria de segurança, conhecida como Aliança dos Estados do Sahel, romperam as relações militares com parceiros ocidentais de longa data, como os EUA e a França, e recorreram à Rússia para obter apoio militar.
Em resposta, o bloco delineou diretrizes transitórias, mantendo políticas como o comércio livre e a livre circulação, pelo menos temporariamente.
Agora, os Estados-Membros estão prestes a finalizar essas medidas e a determinar os próximos passos. As tensões aumentaram depois de os três países, agora parte da Aliança dos Estados do Sahel, terem definido um imposto de importação de 0,5% sobre os produtos da CEDEAO — uma medida que desafia as ambições de livre comércio da região e complica ainda mais as relações.
A CEDEAO enfrenta o desafio de redefinir os seus laços com as nações separatistas, preservando a estabilidade e a cooperação em toda a África Ocidental.