A demografia do mundo está a mudar. Em 2050 as pessoas com 65 anos, ou mais, representarão quase 40% da população nalgumas partes do leste da Ásia e da Europa. Números extraordinários de reformados dependerão de um número cada vez menor de pessoas em idade produtiva para os sustentar.
Como resultado, muitos países mais ricos, como os EUA e os da UE, que tomam como certo determinadas políticas públicas, coma ligadas às pensões, idades de reforma, políticas rígidas de imigração e muito mais – precisarão de rever as suas políticas para serem sustentáveis. Esses países ricos quase inevitavelmente representarão uma parcela menor do PIB global no futuro.
Em breve, as forças de trabalho mais bem equilibradas estarão principalmente no sul e sudeste da Ásia, África e Médio Oriente, potencialmente remodelando o crescimento económico e os equilíbrios de poder geopolítico.
Oportunidades para as nações mais pobres surgirão: quando as taxas de natalidade caem, os países de baixo rendimento podem colher um “dividendo demográfico”, pois uma parcela crescente de trabalhadores, em comparação com os dependentes, alimenta o crescimento económico. Adultos com famílias menores têm mais tempo livre para estudar e investir nos filhos. Mais mulheres tendem a entrar na força de trabalho, aumentando o impulso económico.
Os especialistas esperam que Angola beneficie desta mudança.