Angola vai acolher a 43ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governos da SADC – Comunidade de Desenvolvimento da África Austral. Além disso, vai assumir a presidência rotativa da organização, continuando assim o país a ser um dos principais protagonistas das relações internacionais do continente africano.
A cimeira da SADC decorrerá entre os dias 7 e 12 de Agosto. Segundo uma nota do Ministério das Relações Exteriores, o secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Vieira Lopes, orientou segunda reunião da Comissão Técnica Interministerial.
A nota informa que a reunião serviu “para revisitar o caderno de encargos e o plano de execução das tarefas setoriais, com vista a assegurar o êxito da cimeira”, que prevê a realização de dois eventos paralelos, designadamente uma feira industrial e uma palestra.
A feira é a “Semana da Industrialização”, que decorrerá na baía de Luanda, em 31 de julho, para cada Estado-membro da organização expor o seu potencial industrial, trocar experiências e encetar contactos para parcerias.
Já a palestra, irá ter lugar no dia 12 de agosto, na Academia Diplomática “Venâncio de Moura”, onde o foco será a política e a diplomacia desencadeada pelos Estados-membros desta organização sub-regional”, realça o comunicado.
Angola vai assumr a presidência rotativa de um ano da SADC, substituindo a República Democrática do Congo (RDCongo). A organização é um bloco económico e político composto por 16 países da África Austral (região sul do continente). Foi criada em 17 de agosto de 1992 em Windhoek, Namíbia, como sucessora da Conferência de Coordenação de Desenvolvimento da África Austral (SADCC), que foi estabelecida em 1980. O grande objetivo da SADC é promover o desenvolvimento socioeconómico e a integração regional dos países membros. A sua sede situa-se na cidade de Gaborone, capital do Botsuana.
Os seus integrantes são África do Sul, Angola, Botsuana, Essuatini, Lesoto, Malaui, Maurícias, Moçambique, Namíbia, RDCongo, Seicheles, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué, Madagáscar e as Comores.