Enquanto as tarifas globais do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuam a causar o caos nos mercados de todo o mundo, tem havido algum alívio nas bombas de combustíveis em África.
Os preços dos combustíveis têm vindo a baixar em todo o continente, na sequência da descida dos preços do petróleo a nível mundial, perante o receio de que a guerra comercial possa deprimir a procura e conduzir a uma recessão global.
Na semana passada, países como a Costa do Marfim, o Mali, Marrocos e a África do Sul anunciaram cortes nos preços da gasolina e do gasóleo.
A Nigéria foi a exceção, com os preços a subirem em 2 de abril, quando a Nigerian National Petroleum Company ajustou os preços para cima, no contexto da atual eliminação progressiva dos subsídios.
O duplo choque dos direitos aduaneiros dos EUA e um aumento inesperado da produção da OPEP+ levaram os preços do petróleo ao seu nível mais baixo em quase quatro anos.
Contudo, os economistas alertam que a turbulência do mercado e a evolução do impacto das tarifas de Trump podem resultar em flutuações.
Os economistas afirmam que os mercados petrolíferos estão a lidar com uma volatilidade adicional à medida que avaliam o impacto negativo no comércio global dos novos direitos aduaneiros dos EUA.