A recente proibição de viagem imposta pela administração Trump a cidadãos de 12 países está a gerar preocupações para a realização da Copa do Mundo de 2026 e dos Jogos Olímpicos de 2028, eventos que o presidente dos EUA considera prioritários no seu segundo mandato. Embora a política inclua exceções para atletas, equipas técnicas e familiares diretos, não oferece a mesma facilidade para adeptos que pretendam assistir aos jogos. Esta situação levanta sérias questões sobre a equidade e o espírito de abertura que eventos desportivos internacionais promovem.
A FIFA e o Comité Olímpico Internacional (COI) expressaram confiança de que as autoridades norte-americanas vão facilitar a entrada de atletas e delegações, mas permanece a incerteza quanto aos adeptos e visitantes comuns. Tradicionalmente, países anfitriões implementam regimes de vistos especiais para estes eventos, como a Rússia e o Catar demonstraram recentemente. A administração Trump, no entanto, mantém a proibição em vigor, justificando-a com preocupações de segurança nacional e processos de triagem inadequados.
Com a ausência de garantias para o público, o legado de hospitalidade e inclusão que caracteriza grandes eventos desportivos fica ameaçado, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos destas restrições.