As Nações Unidas dizem ter registado mais de 350.000 refugiados sudaneses e requerentes de asilo protegidos no Norte de África até agora este ano, com 97.000 migrantes a entrarem na Líbia desde abril passado.

“É importante sublinhar que os desafios não começam no Norte de África. É necessária uma resposta holística transregional que comece na origem das viagens”, afirmou Sivanka Dhanapala, diretora do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

De acordo com Dhanapala, entre janeiro e agosto deste ano, estima-se que mais de 134.000 refugiados e migrantes tenham partido por mar do Norte de África e da África Ocidental em direção à Europa, o que representa uma ligeira diminuição em relação ao ano anterior.

Par Liljert, diretor da Organização Internacional para as Migrações, também informou o Conselho, afirmando que reconhecer os factores que levam as pessoas a abandonar as suas casas e os graves desafios de navegar nas rotas migratórias é uma das questões mais prementes da atualidade que requer “uma ação firme e urgente”.