A eleição do novo bastonário da Ordem dos Advogados Angolanos foi saudada pela sociedade civil livre como um momento de espontânea liberdade. Tratou-se duma eleição limpa, sem interferências, e o eleito parecia uma pessoa sensata, com desejos de maior intervenção da Ordem.

Passam-se os dias, passam-se as noites, e até ao momento temos zero. Uns discursos ziguezagueantes e pouco mais.

A ONU condenou as práticas judiciais no caso São Vicente e da Ordem ouviu-se silêncio. Não é admissível o silêncio, fosse para subscrever a posição da ONU, fosse para explicar a sua imbecilidade. No entanto, nada.

Um preso está em greve de fome. Mais uma vez nada. Nem apoio, nem condenação.

O sindicato do Ministério Público anuncia uma greve e a Ordem continua em silêncio. Nem apoio, nem condenação.

Afinal, temos mais um falador, que quando se trata de tomar uma posição activa em defesa da justiça, se remete ao maior silêncio. Nas suas intervenções diz generalidades básicas.

Enfim, assim não vamos lá…