A anfitriã Costa do Marfim abriu a Taça das Nações Africanas com uma vitória confortável sobre a Guiné-Bissau por 2-0. Seko Fofana e Jean-Philippe Krasso marcaram os golos da vitória da Costa do Marfim na abertura da CAN, no Stade Alassane Ouattara
Apesar de nem sempre terem feito o suficiente para entreter os adeptos da casa após a cerimónia de abertura, os marfinenses venceram com alguma folga.
A Costa do Marfim abriu o marcador logo aos quatro minutos, quando Seko Fofana criou espaço à entrada da área e desferiu um remate imparável.
Antes do intervalo, Fofana quase marcou o segundo golo, quando Franck Kessie o encontrou a 15 metros da baliza, mas o seu remate foi desviado por Ouparine Djoco.
O segundo golo surgiu 13 minutos depois do intervalo, por intermédio de Jean-Philippe Krasso, que aproveitou um cruzamento de Jonathan Bamba e rematou para o fundo das redes.
A Guiné-Bissau teve uma grande oportunidade para voltar ao jogo, mas o remate do suplente Franculino Dju foi bem defendido por Yahia Fofana.
Num jogo disputado num ambiente húmido e sufocante, que afectou muitos dos jogadores, os jogadores da casa pareciam satisfeitos com os seus esforços iniciais, embora não tenha sido um desempenho que assuste os seus próximos adversários do grupo, a Nigéria.
É certo que se tratava de um jogo contra um adversário que nunca ameaçaria a Costa do Marfim (as casas de apostas apontavam para 15/1 antes do pontapé de saída), mas a impaciência dos adeptos da casa foi evidente durante a partida. Os adeptos parecem esperar que a sua equipa ganhe o torneio e, como terceiros favoritos, são certamente um candidato. No entanto, se quiserem fazer do Estádio Alassane Ouattara uma fortaleza, talvez precisem que os seus adeptos sejam mais pacientes quando, como vai acontecer a dada altura, as coisas não correrem como planeado.
A equipa não tem uma figura de proa como Didier Drogba, que foi recebido como um herói pelos adeptos da casa antes do jogo, e os gemidos dos adeptos podem ter um efeito adverso na equipa.