Sim, a ida de João Lourenço a Washington foi uma vitória. Contudo, o grande desafio do Presidente da República está em casa, mais concretamente, na economia nacional que continua coxa, não tendo sido ultrapassados os vícios do passado.
Repetimos o óbvio: A economia é de extrema importância para o governo de Angola, pois é a base para o desenvolvimento e a prosperidade do país. A diversificação da economia é uma prioridade para o governo angolano, pois o país ainda é muito dependente das receitas do petróleo.
Para impulsionar o crescimento económico, criar bons empregos e melhorar as condições de vida, Angola pode explorar os seus recursos renováveis tais como água, terra fértil e potencial solar e eólico para aumentar a produtividade na agricultura e pescas. Mas para que tal tenha sucesso é fundamental haver uma gestão, pública e privada, competente, organizada e sem clientelismos e burocracias excessivas.
O papel do governo angolano implica que adopte várias estratégias e medidas económicas adequadas, desde logo a promoção de investimento, directo e privado em sectores como agricultura, pesca, turismo e manufactura, promovendo a existência de mercados livres e competitivos. Atendendo à sede de energia da Europa (e sua falta de recursos naturais), o investimento em Energias Renováveis é muito relevante. Como mencionado, Angola tem recursos renováveis abundantes, como água, terra fértil e potencial solar e eólico. O governo pode explorar esses recursos para aumentar a produtividade na agricultura e pesca, e também para aumentar a produção de energia renovável, beneficiando dos apoios e mercados europeus.
É tempo de investimento. Investimento real, efectivo, a acontecer no terreno, é a grande prioridade que este governo deve ter e a chave para a prosperidade de Angola.