A economia da República Democrática do Congo, o maior produtor de cobalto, deverá crescer mais de 6% este ano, apesar da queda dos preços do metal utilizado nos veículos elétricos e dos conflitos violentos no leste do país, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI).

O sector mineiro continua a ser “dinâmico”, apesar de as receitas ficarem aquém das expectativas, afirmou o FMI após uma revisão do seu programa de empréstimos de 1,5 mil milhões de dólares ao país.

A falta de receitas previstas significa que as despesas foram ajustadas de modo a dar prioridade à segurança e aos preparativos para as eleições de dezembro e a outras despesas correntes em detrimento do reembolso dos pagamentos em atraso, disse o FMI.

Os funcionários do FMI e o governo chegaram a acordo sobre as políticas económicas para concluir a revisão do empréstimo, a quinta do país ao abrigo do programa. O Congo receberá outro desembolso de cerca de 200 milhões de dólares assim que o conselho de administração do credor aprovar o pagamento.

Segundo o FMI, as reservas fixaram-se em 5 mil milhões de dólares e a inflação anual abrandou para menos de 22% em outubro, contra 23,3% em julho.