A Sonangol e a China National Chemical Engineering (CNCEC) vão assinar um contrato para a construção da refinaria do Lobito. Este acordo que será assinado hoje, vai ter um investimento avaliado em cerca de 6 mil milhões de dólares, e segundo a informação facultada pelo Ministro das dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, as capacidades de processamento da refinaria vai-se manter nos 200 mil barris/dia.

O ministro adiantou também que a Sonangol antes de avançar com este acordo de construção, desenvolveu estudos em conjunto com uma empresa norte americana responsável pelo projeto inicial, e isso permitiu não só baixar os custos de investimento, como também elevar os patamares de qualidade do refinamento do petróleo. Recorda-se que um dos principais handicaps de Angola, passa pelo deficiente refinamento deste combustível fóssil.

Por esse motivo, de acordo com Diamantino Azevedo, o Governo optou por adjudicar este contrato com uma empresa experiente na construção de projetos de refinação e petroquímica. Além disso, a CNEC já tinha colaborado na melhoria da refinaria de Luanda no que diz respeito ao aumento da capacidade de produção de gasolina. Um outro fator determinante para a escolha da construtora chinesa foi o compromisso assumido por esta de finalizar esta empreitada até antes de 2026, um prazo mais curto do que propostas apresentadas por outras empresas.

Um aspecto que o governante não explicou e que seria importante ser esclarecido é a razão pela qual se verificou uma paralisação das obras iniciais e o porquê de ter havido ao logo do tempo tantas mudanças de planos estratégicos neste projeto.

Espera-se que desta vez não surjam mais obstáculos, até porque a companhia petrolífera Sonangol deve aproveitar o bom momento que atravessa, uma vez que acaba de vencer o prémio de Petrolífera do Ano 2023, atribuído pela organização da African Energy Week, (evento que tem decorrido esta semana na Cidade do Cabo, África do Sul).