As notícias mais recentes continuam a dar conta de desvios avultados no erário. Hoje é o Presidente do CFB, ontem o Presidente do Tribunal Supremo, uns meses antes, a então Presidente do Tribunal de Contas.
Em surdina fala- se da recém exonerada equipa económica e de eventuais ligações espúrias ao grupo Carrinho. Isto significa uma coisa simples. O combate à corrupção não atingiu o principal objectivo, que era diminuir razoavelmente a cultura de corrupção.
Parece que um sentimento diferente prevaleceu, o de que se tratou apenas de um ” render da guarda”. Saíram as Isabeis, Kopelipas, etc, e entram os novos marimbondos, e tudo continua igual.
Só esta prevalência de sentimento explica os novos atrevimentos.Por isso, é necessário voltar ao tema. Fazer perceber que a corrupção é mesmo para diminuir, seja dos velhos marimbondos, seja dos novos.
Obviamente, que tal implica uma renovação de métodos, sobretudo ao nível da PGR, mas isso é outro tema.