O Presidente da República João Lourenço promulgou através de um despacho a anulação dos contratos com as empresas Quenda e Cipro que iriam fornecer equipamentos e construir um centro de formação aeronáutico no Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL) devido à falta do visto favorável do Tribunal de Contas, a operacionalização do financiamento e a recepção do down payment pelo fornecedor.
Este despacho frisa que passados mais de dois anos não foram observadas as condições para que o contrato fosse eficaz. Além disso, não foi prestada caução a que o contrato e a lei obrigava, pelo que consequentemente foi decretado a perda de validade da adjudicação e a invalidade de todos os actos posteriores.
O objetivo das empresas que, entretanto, viram o seu contrato anulado era realizar uma empreitada para acabamento e apetrechamento da secção protocolar VIP, fabrico e fornecimento de infraestruturas externas e equipamentos do NAIL, e outra para a construção e apetrechamento do centro de formação aeronáutico.