Uma das anfitriãs do torneio, a Nova Zelândia começou o campeonato feminino da melhor forma ao derrotar a Noruega por 1-0, com um golo de Hannah Wilkinson aos 3 minutos do segundo tempo. Um centro perfeito de Jacqui Hand, depois de uma fuga pela direita, esteve na origem do tento que decidiu o encontro, que teve nas bancadas 42.137 espetadores, a grande maioria neozelandeses, que abandonaram o estádio muito felizes.

No Eden Park, num jogo arbitrado pela japonesa Yoshimi Yamashita, esteve também o primeiro-ministro neozelandês, Chris Hipkins, e o presidente da FIFA, Gianni Infantino.

Contudo, antes do arranque do Mundial, o país da Oceânia foi notícia por um outro motivo. Umas horas antes, a Nova Zelândia ficou de luto depois de um tiroteio em Auckland ter deixado duas pessoas mortas.

Apesar desta tragédia, a 9ª edição do Mundial 2023 feminino já iniciou e reserva para o público um aspeto inédito: vai ser jogada na Oceânia e ter sede em dois países diferentes, Austrália e Nova Zelândia.

Esta edição será a primeira que contará com a presença de 32 seleções desde que a competição foi criada, em 1991.

Serão seis representantes da Ásia, um da Oceânia, doze da Europa, quatro da África, seis das Américas do Norte e Central, e três da América do Sul. Estas 32 participantes estão divididas em oito grupos com quatro seleções cada.

A final do torneio será disputada no Accor Stadium na cidade de Sidney, Austrália no próximo dia 20 de Agosto.