Mais de quatro em cada cinco programas da USAID – cerca de 5.200 projectos – foram encerrados na sequência de uma purga de seis semanas levada a cabo por Washington. Cerca de 1.000 programas sobreviventes serão transferidos para o Departamento de Estado.

Num post no X, o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, agradeceu à sua equipa e ao Departamento de Eficiência Governamental de Elon Musk (DOGE), por terem trabalhado “longas horas para conseguir esta reforma histórica e atrasada”.

A mudança sem precedentes na ajuda externa dos EUA põe fim a muitos programas com décadas de existência, prevendo-se que África seja o continente mais afetado. A grande maioria do orçamento da USAID na região vai para a ajuda humanitária e de saúde: Em 2024, gastou mais de 11 mil milhões de dólares em todo o continente.

Os cortes já afectaram as cadeias de abastecimento de medicamentos vitais para o VIH e interromperam o tratamento da tuberculose. Estão atualmente em curso várias ações judiciais que contestam a decisão do Departamento de Estado dos EUA de desmantelar as operações.